Também conhecida por Inspeção Termográfica, é uma forma de ensaio não destrutivo/não invasivo que faz parte da manutenção preventiva/preditiva em instalações elétricas. Ela apresenta resultados muito eficientes quando realizada com uma câmera termográfica de boa qualidade. Permite ver parte do espectro de luz que o olho humano não consegue detectar, fornecendo assim informações de forma instantânea.
Introdução
Absolutamente todo equipamento elétrico que desenvolve trabalho a partir da eletricidade produz também perdas. Equipamentos e materiais mal dimensionados, por exemplo, podem desenvolver mais perdas do que trabalho. Destas perdas, parte delas ocorrem na forma de calor, ou seja, ao invés da máquina produzir trabalho, acaba utilizando a eletricidade para gerar calor.
Um exemplo comum em instalações elétricas são cabos presos por parafusos mal apertados: no ponto de conexão ocorre um aumento da resistência para a circulação da corrente elétrica, e surge um ponto quente, onde a temperatura é maior do que em outros pontos do sistema.
Esta temperatura nem sempre representa um problema, porque todo material e equipamento utilizado nas instalações elétricas é capaz de suportar um determinado limite de temperatura, ou operar dentro de uma faixa de valores. Se a temperatura estiver dentro da faixa especificada pelo fabricante, seguindo normas ABNT e internacionais, não é necessário realizar reparos.
No entanto, se a temperatura estiver acima do valor nominal, medidas devem ser tomadas para que o equipamento não seja comprometido. Outro risco são os incêndios que podem ser causados devido a estas altas temperaturas.
Figura 1 – Termografia de uma chave seccionadora com ponto quente em uma das fases.
Como é feita a inspeção?
A primeira etapa consiste em coletar dados no meio industrial onde será feita a análise. São eles: temperatura ambiente, temperatura do componente, temperatura máxima admissível, carga nominal do equipamento e a sua carga no momento da medição. Em seguida, é realizada a medição, apontando a câmera termográfica para o ponto em que é desejada a medição, e então capturada a imagem. Ao fim, as imagens são analisadas no software disponibilizado pelo fabricante, de modo a obter mais detalhes para serem disponibilizados no laudo técnico ao cliente, onde as situações observadas são reportadas, indicando suas causas e a criticidade na qual deverão ocorrer as manutenções, tudo isso baseado nas principais normas a respeito do assunto:
· American Society of Non-destructive Testing (ASNT) guidelines for Non-destructive Testing, Infrared and Thermal Testing.
· E1934-99a Standard Guide for Examining Electrical and Mechanical Equipment with Infrared Thermography.
· ABNT NBR 15424:2016 – Ensaios não destrutivos – Termografia – Terminologia.
· ABNT NBR 15763:2009 – Ensaios não destrutivos – Termografia – Critérios de definição de periodicidade de inspeção em sistemas elétricos de potência.
· ABNT NBR 15866:2010 – Ensaio não destrutivo — Termografia — Metodologia de avaliação de temperatura de trabalho de equipamentos em sistemas elétricos.
Benefícios da Inspeção Termográfica
· Evita paradas para manutenções emergenciais;
· Economia de tempo e dinheiro;
· Eficiência energética (diminuição do consumo);
· Aumento da produtividade;
· Redução dos riscos de incêndio;
· Aumento da vida útil dos equipamentos;
· Segurança para os trabalhadores;
· Eliminação de riscos;
Figura 2 – Termografia em banco de capacitores com uma câmera termográfica FLIR C5
Porque realizar termografia com a Starter?
A Starter Soluções em Energia é uma empresa que preza pela qualidade dos serviços oferecidos, disponibilizando profissionais habilitados e altamente capacitados para executar a análise termográfica / inspeção termográfica qualitativa nos mais diversos tipos de equipamentos, componentes e processos industriais.
Nossa equipe é integrada por engenheiros e técnicos, utilizando equipamentos certificados e calibrados da marca FLIR, permitindo assim registrar detalhes da situação real dos equipamentos e componentes elétricos analisados, gerando maior confiabilidade dos laudos emitidos.
Abaixo, são exibidos alguns exemplos de medições realizadas pela Starter:
Figura 3 – Termografia em banco de capacitores de uma subestação de 1.000 kVA
Figura 4 - Termografia em motor de 300 CV
Figura 5 - Termografia em fusíveis HH de proteção de um transformador a seco de 1.000 kVA